Jornal Oeste

Na manhã de quarta-feira (30), a Polícia Civil realizou a prisão de quatro indivíduos suspeitos pelo homicídio de José Aparecido, popularmente conhecido como "Tidinha", na cidade de Pontes e Lacerda.

 Entre os presos, estão três menores de idade e um taxista que deu fuga aos criminosos.

Os suspeitos, cujos nomes não foram divulgados devido à idade, já tinham registros anteriores na polícia, e o taxista estava sob investigação pelas autoridades.

Mais uma vez os suspeitos, segundo apuração dos investigadores, planejavam torturar a vítima utilizando um método conhecido como "salve", o que revela uma escalada de violência comandada por uma organização criminosa. 

A Delegada responsável pelo caso, Lícia Juliane, revelou que a vítima, José Aparecido, estava envolvida com o tráfico de entorpecentes, o que teria desencadeado a ação dos suspeitos, relacionados ao Comando Vermelho, uma facção atuante na região.
 
Os quatro presos responderão por diversos crimes, incluindo tortura, homicídio triplamente qualificado e roubo. A Delegada Lícia Juliane ressaltou que os suspeitos demonstraram frieza ao relatar o crime.

As investigações continuam em andamento para esclarecer todos os detalhes desse crime hediondo e quem teria dado a informação sobre a vítima.
 
O CRIME 
Na madrugada desta hoje (30), José Aparecido, conhecido localmente como "Tidinha", foi brutalmente assassinado no meio da rua, em Pontes e Lacerda. O crime ocorreu nas proximidades da avenida Carlos Davi Tafarel e da rua Manoel F Pereira, próximo ao campo do Gidelson, por volta das 3:30 da manhã.
A vizinhança foi acordada pelos sons de batidas nos portões. O tumulto foi seguido por dois disparos de arma de fogo. Em meio à confusão, um veículo acelerou “cantando pneu”, seguido por mais um tiro.
Informações sugerem que indivíduos não identificados invadiram a residência de Tidinha, o imobilizaram e até mesmo retiraram seu carro de dentro do terreno. 
Tudo indicava que eles planejavam sequestrar Tidinha, porém ele conseguiu escapar correndo pelas ruas. 
Ele conseguiu correr de 550 metros antes que os assassinos o alcançassem e disparassem contra ele. A identidade dos agressores e a motivação por trás dos homicídios ainda serão apontadas.
A Politec esteve no local para retida do corpo e perícia